10 setembro 2008

O vale, o verde e a (falta de) estrada (II)

Para não variar, o meu vale voltou a ficar isolado. A chuva fez correr muita água e a indefesa estrada (?) de terra batida correu para o mar. Mas desta vez a vítima não foi apenas a rodovia. Árvores desabaram em cima dos cabos de electricidade e o vale ficou dias sem energia. Agora, dizem, o vale vai ter estrada asfaltada, uma espécie de cobra negra, como diz o Paulino, a desfilar lânguida por entre margens e encostas verdejantes do vale.
Realmente é algo estranho, ver uma cobra, ainda por cima pretona, a deambular pelo vale adentro. Cobras que, a existirem pelas bandas, só se forem minhocas ne tchon de bananeira.
Para complementar (re)leia este post

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