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Em pé, da esquerda para direita: Ninã, Amunik, Tutuia, Ká, Nelson e Nelson Agachados: Mantcha, Vika, Mariano, Palela e Oceano (Onze inicial na vitória frente à Diáspora por 1-0 no estádio de Assomada (Foto: Benvindo Neves |
A selecção de Santo Antão chega pela terceira vez consecutiva à final da Taça Independêcia (torneio Inter-ilhas). Apesar de não ter conseguido, em nenhuma das ocasiões, conquistar o troféu, não deixa de ser assinalável esse feito. Primeiro, porque é a única ilha a conseguir atingir essa marca (alcançar a final por 3 vezes seguidas). Segundo, porque no xadrez das nove selecções, Santo Antão até 2007 nunca era tida, à partida, como uma candidata ao título, num cenário onde sempre o triângulo Santiago, São Vicente e Sal afiguraram-se como as "eternas favoritas".
Na projecção do jogo da última final, mais uma com Santiago, um dos responsáveis da caravana santantonense, José Candeias, afirmava categoricamente que à comunicação social que "à terceira vai ser de vez!", já que marcaria "o fim de um ciclo". Bem, não concretizou o "profecia" do Candeias, esse antigo guarda-redes da selecção verde, mas ficou demonstrado, mais uma vez, que há muita qualidade no desporto que se pratica na ilha.
E por falar em qualidade do desporto santantonense, que dizer dos resultados alcançados no ténis? Ora, no mesmo fim-de-semana em que Santo Antão carimbava o passaporte para mais uma final do Inter-Ilhas, acontecia na mesma cidade, Praia, o Campeonato Nacional de Ténis, com os atletas Samuel Lopes e Nélida Miranda, ambos da localidade Afonso Martinho a conqusitarem o título nacional em masculino e feminino, respectivamente. São sinais claros de que o desporto em Santo Santão está a atravessar um momento muito interessante, pelo que é preciso apostar muito mais nessa área, pois está provado que há todo um potencial que vale a pena ser explorado de forma metódica e sistematizada.
Foi maravilhoso ver a forma humilde como os tenistas vencedores expressaram o seu contentamento, sem qualquer tipo de sobranceria ou desprezo pelos adversários. Não menos "deliciosa" foi a forma como os finalistas derrotados da Taça Independência encararam e digeriram a derrota, colaborando, inclusive, com os santiaguenses na festa. Um show que já tinha sido visto há dois anos em Porto Novo, quando os adeptos, mesmo depois da expressiva vitória de Santiago por 4-0, continuaram a festa com um Colá Sonjôn efusivo nas bancadas. Que lição de desportivismo!
Nos tempos em que o fair-play tem sido recorrentemente atropelado, com cenas, as vezes, lamentáveis nos palcos desportivos, precisamos todos ir à grande ILHA aprender um bocado do modus operandi dos Santantonenes nesta matéria. Que a moda permaneça e se expanda.
5 comentários:
excelente artigo Benvindo !
Reconhecemos de facto que Santiago é uma equipa forte, assim como São Vicente, mas eu como santantonense de gema e adepto do bom futebol, ao ver os jogos das finais fico com a sensção de que a selecção de Santo Antão poderia ter feito mais e melhor.
A selecção de Santiago nota-se claramente que está mais fraca de a dois anos atrás. Eles tem um guarda-redes desastroso e a defesa está velha e sem conjunto. Santiago só ganha os jogos por qualidade individual dos seus jogadores. E portanto na minha opinião, a nossa selecção de Santo Antão não soube tirar proveito dessas fragilidades. Porque se a bola rondasse mais vezes a baliza de Santiago, de certeza que haveria mais golos.
Agora o que eu temo é se essa geração de ouro da selecção de Santo Antão que passa por um bom periodo, não consiga ganhar um torneio, seja inter-ilhas ou campeonato nacional, de modo a escrever o nome da nossa querida ilha na lista dos vencedores, porque já merece.
Ermon,bo te escreve dmés...es cronica d´bossa é excelente e bo te fala um linguagem terra terra, k de certeza td kem k te visita ess espaço te reencontra ele mesmo na bos palavra...abraços
ps:um dia mtava gosta de ter um livro d´bos cronica k te retrata nos ilha puro e simples.
Bitin, realmente ficou-nos a todos essa sensação de que Santo Antão merecia mais! Mas, como sabes, no futebol não existe justiça e por isso restou-nos a "consolação" de mais uma vez ter de levantar aquele malditinho trofeu dos vice. Até parece que estamos a ficar viciados nos vice, heheheh
Ivan, muito obrigado pelas tuas palavras.Quem sabe um dia venha a fazer isso, posso até dizer-te que há muito que alimento esse sonho. Kónd um for grénd....
Pove de Sintontom é um pove sébe humilde e conformod, mim tembe grinhécim min de vive ne sintontom m te vive na sal e conde bo te sei da la bo te oia realmente qual que volor que bo ilha tem e que onde que bo béi o Santantonense ê respeitode. Bo te oia brilhe ne oi de otes gente de otes ilha te brilha conde bo te félez de sintontom tude gente te dse um dia m tem k bé e conde es bé es te cre bé més. Sintontom é um de kes pok lugar na mundo que se bo n´dem dnher bom n de passa fome nem sede e n´de foltob um gosói, sintontom lugar més sebe de mund nhé terra
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