04 junho 2006

A MIM Ê DI LI

CASA DA CULTURA - seu nome é sugestivo e o spot que o anuncia (va) foi bem conseguido, pelo menos a julgar pelo impacto que teve na sociedade. É que a moda pegou e agora todos são di lí, todos mora li. Se virou moda é porque o povo acatou, e se o povo acAtou é porque gostou.
Mas... e as espectativas em torno do programa? É provavel que o spot di lí, onde até o Ministro da Cultura é di lá, tenha contribuído para colocar e rol de espectativas num nível muito alto. E agora todos criticam o programa, apelidando-o de fatela. É o apresentador que "não passa de uma grande fraude"; é ele que mexe muito com a cabeça; são os conteúdos que não espelham a cultura nacional; é o programa que destila uma pseudocultura; são as filmagens mal feitas, enfim... Ah, aqui eu também concordo. Com tantas falhas, até o cego vê! Por exemplo, quantas panorâmicas sem parar e em todas as direcções, eh Abrão? Isso maltrata o telespectador que fica a navegar ao sabor de tantos trambolhões que parecem vir de uma câmara operada por alguém que sofre de tendinite.
Dias há em que estava a ler o blog da Margarida Fontes*, onde foi publicado um texto que aborda o lado artístico do apresentador da Casa da Cultura. Nos comentários os crioulos aproveitaram para criticar o programa e seu apresentador. O Abrão, que não se fez de rogado, responde aos comentários, dizendo que tudo não passa de inveja e que o que querem é "atacar alguém que neste momento é uma figura pública (doa a quem doer)".
Ulalá, criol te gostá de mandá boca fedi, mas também criol te gostá de angaba e inganá sê cabeça.
Pronto, eu não tenho nada a ver com estas trocas de galhardetes. Só sei que, mesmo que "fatela", vou continuar a ver a Casa da Cultura, sempre que posso. Porque... afinal mim também a mim ê di li (já agora doa a quem doer)

2 comentários:

Anónimo disse...

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